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sábado

A Bruxificação do Natal

Há vários anos se têm falado no meio evangélico, contra a comemoração do Natal, as razões são as mais diversas; 1) Jesus não nasceu em 25 de Dezembro; 2) A data era a comemoração da festa ao deus-sol; 3) A Bíblia não manda comemorar o nascimento de Jesus; 4) blá, blá, blá... Eu mesmo em tempos mais ortodoxos na fé 'evangélica' me impus contra a tal 'romanização da Igreja'. Na verdade quem comemora o Natal, não está lembrando do deus-sol, nem de paganização nenhuma, está simplesmente comemorando...O Natal. Simples assim. Os evangélicos são muito preocupados com as origens das coisas, e se a origem é pagã, deve ser rejeitada, bem, basta ver à nossa volta que essas tais 'origens' estão sempre presentes; O que dizer dos meses do ano, janeiro, em homenagem ao deus Juno, fevereiro em homenagem ao deus Febro, março em homenagem ao deus Marte, Abril à Afrodite, Junho ao deus baco, julho ao imperador Julho César, agosto ao imperador Augusto também considerado uma divindade, a partir daí os meses seguem uma ordem numérica, setembro porque era o sétimo mês, outubro o oitavo, novembro o nono e dezembro o décimo. Podíamos falar dos dias da semana, de nomes próprios e de diversas outras coisas, nomes, e datas que têm sua origem no 'paganismo'. Para fugir delas Deveríamos então sair do mundo!!Ao invés de demonizarmos a data, ou fazer uma perseguição ao papai Noel, o bom velhinho, inspirado na vida de São Nicolau, e que veste uma roupa vermelha e dirige um trenó, graças à uma campanha publicitária da coca-cola que criou a lenda, Que tal usarmos a data para as pessoas compreenderem o mistério da encarnação? Sim, quando Deus se tornou homem, mudando para sempre a história da humanidade. Ao invés disso ficamos a brigar com uma lenda e basear nossa repulsa na origem pagã de uma data, ao mesmo tempo que usamos no nosso dia-a-dia dezenas de outras. Quem crê em Jesus não mais se preocupa com o datas, luas, sábados, pois são coisas que passam. Ao invés disso deveríamos dar importância às coisas realmente importantes, e deixar que querer ser os pitbulls da religião.

Moises Almeida

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